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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Não achamos o que nunca perdemos... - Babá Dirce

Meus Amigos,


Li o belíssimo texto de Babá Dirce da Casa de Pai Benedito de Aruanda e concordando em gênero, número e grau, transcrevo o mesmo abaixo.

O umbandista não precisa mudar de religião para conhecer Jesus!

Saravá!

Evandro de Ogum

Não achamos o que nunca perdemos...
por Babá Dirce
Casa de Pai Benedito de Aruanda

Boa tarde ao meu povo de UMBANDA, boa tarde ao povo que assim como eu tem a fé em nossos Orixás e que tem orgulho de dizer que É UMBANDISTA!


Vinha pensando no que escrever aqui, que mensagem deixar para vocês, então comecei a refletir sobre a vida, sobre religião foi quando lembrei algo que li: “... depois que eu sai da Umbanda, eu sai do buraco que eu estava, encontrei Jesus e agora estou bem melhor...”


Pensei por algum tempo nessa frase e algumas perguntas me tocaram, a principal foi: “Como encontrar alguém que jamais devíamos ter perdido?”. Afinal, como depois de passar tempos pela nossa religião, alguém sai dela criticando? Será mesmo que a culpa de uma vida que não está dando certo está em nosso Pai Oxalá, nos sagrados Orixás ou na UMBANDA? Então pensei que a pergunta para essas pessoas deveria ser: “Como estaria minha vida, se eu não tivesse naquele momento dificil o amparo de nossos Orixás? “

Eu ainda sou capaz de tocar em um assunto ainda mais delicado... Como foi o comportamento da pessoa o tempo que frequentava uma tenda de UMBANDA? Colocar roupa branca e carregar guias não é ser Umbandista, o tempo que passamos no terreiro é curto, o que importa é nossa postura todos os dias. Será que levamos em nosso coração todos os dias a FÉ, o AMOR e a CARIDADE? Essa é a bandeira da UMBANDA, mas certamente se encaixa em qualquer religião. Sermos caridosos com nossos irmãos, sermos gentis e cordias, nos mantermos sempre com o coração puro e a postura correta nos fazem pessoas melhores, não é apenas a máxima de uma religião.

Como é possível alguém dizer que saiu de uma religião e encontrou Jesus em outra? Para encontrar é necessário ter perdido. Eu nunca perdi Jesus, nunca perdi a fé, nunca perdi a crença. Quem achou quando saiu, é porque perdeu, e esse não é o intuito. Não deveria ser. A fé está em carregar em nosso coração uma força superior que nos guia, que nos ampara, isso é fé!

As portas da minha casa, da nossa religião está sempre aberta, como de qualquer templo seja qual for o rito, deveria estar. Mas vamos ter sempre em nosso coração que precisamos ter humildade para reconhecer o que foi nossa fé, sem esnobar como se não fizesse parte da própria história daqueles que seguiram para outro caminho. Não tem problema trocar, tentar novas possibilidades, mas tenhamos respeito com a religião que lhe amparou, tenha respeito com a religião do seu irmão, não mais irmão de fé, mas irmão que compartilha o mesmo mundo que você.


Estamos em pleno século XXI o homem visitou o espaço, viaja de um continente pra outro em horas, fala com outro por telas de computador, e nós ainda temos preconceito religioso?


Eu aceito a minha fé, eu tenho orgulho de cada guia que eu carrego no meu pescoço, eu honro o solo sagrado que eu piso para incorporar as entidades, bato cabeça no altar sagrado para os Orixás, sou guiada por Pai Oxalá e protegida pelos Exus.


Salve nosso Pai Oxalá bendito, Laroyê todos os Exus.


Diga sim sou Umbandista!


Com carinho


Babá Dirce
 
Fonte: http://casadepaibenedito.blogspot.com.br

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Mensagens de Umbanda - Morubixaba Carine

"A Umbanda não se vale da prática em comercializar o dom, em enganar seus irmãos por tais meios, antes que sejam chamados de volta à pátria espiritual, haverão de prestar contas por tal violação da Lei.


Nenhuma palavra deixada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas pode ser esquecida ou alterada, nem tampouco manipulada, distorcida por mentes que busquem justificar, de alguma forma, seus interesses mundanos.
Não se enganem, não se iludam, conhecemos bem nossos filhos e cada intenção.
O trabalhador de Umbanda deve ter claro em mente que esse caminho é de servir e não de ser servido em seus caprichos, servir por amor a Jesus, à espiritualidade benfeitora e amiga, servir em nome do bem de todos, em nome das virtudes que os Pais e Mães Orixás vibram por todos.
Honrem as virtudes dos Orixás e serão filhos de Umbanda verdadeiros, não se apeguem aos aspectos negativos porque não é esse o objetivo. O negativo é somente um sinal de alerta indicando o trabalho a ser realizado por cada filho no íntimo de seu coração.
Que não haja engano, filho de Umbanda, quando pisa no terreiro, deve se preparar para servir, colocando-se à disposição dos Guias e Mentores com confiança. Observando com cuidado as normas terrenas da casa e do bom senso. Em seu dia a dia é conveniente que estude, porém, que saiba selecionar o tipo de leitura à qual se dedicará, mesmo porque temos notícias de literaturas falsas que nada podem acrescentar.
Muitos mentores têm intuído os filhos, inspirando-os a escrever boas coisas a fim de orientá-los. Reconhece-se a boa leitura pelo teor de sua mensagem. A palavra, assim como o som, tem vibração e quando nos sentimos bem lendo algo, esse é um bom sinal.
As mudanças estão chegando e aos poucos os filhos irão se adequando aos novos tempos. Esperamos por médiuns dispostos ao trabalho, dispostos a abandonar velhos e ultrapassados pensamentos, medos, alegorias desnecessárias, mas, acima de tudo, esperamos por médiuns de bom coração e vontade.

Um ótimo fim de domingo à todos, feliz 2014!!!"


Texto de autoria da Morubixaba Carine - 05/01/2014

terça-feira, 21 de abril de 2015

Cubanos e Haitianos no Brasil - Um olhar religioso! - Pai Evandro Fernandes

Meus irmãos!


Sabemos que com o Projeto Mais Médicos do Governo Federal, muitos irmãos cubanos estão chegando ao Brasil, além do grande número de irmãos haitianos que estão buscando asilo em nosso país.
A pergunta é: e a religião?
Sim religião, pois grande parte dos irmãos cubanos são adeptos da Santeria e/ou Regla de Ocha e muitos dos irmãos haitianos adeptos do Vodu, ou seja, religiões de matriz africana com elementos de outras culturas.
O fato é que nosso País é preconceituoso! A Umbanda, Candomblé, Catimbó-Jurema, dentre outras, já sofrem com a intolerância religiosa praticada em sua maioria por integrantes de igrejas neo-pentecostais e os crimes contra os religiosos de matriz-africana é cada vez mais comum nos noticiários.
Então, como serão recebidos nossos irmãos? Como eles praticarão sua fé? Onde serão acolhidos? Haverá o respeito por suas crenças?
Todas essas são perguntas que me faço desde que conversei essa semana com um médico cubano, adepto da Santeria, que faz parte do grupo que veio à Limeira atuar no Programa Mais Médicos na cidade.
Uma coisa é certa: estaremos aprendendo muito com eles, com sua cultura, com sua persistência e também com sua fé!
Acredito que a Umbanda com toda sua pluralidade e acolhimento, seja um caminho para o direcionamento desses irmãos e também acredito que muito em breve novas casas de Santeria, Regla de Ocha e Vodu surgirão em nosso país e peço que os Sagrados Orixás e guias espirituais ampare, proteja e ilumine nossos irmãos imigrantes, nossa sociedade e principalmente nossos governantes, pois receber um povo, é receber também sua cultura e sua religiosidade!
Saravá fraterno à todos!
Luz e Bençãos!

Evandro Fernandes
Sacerdote Umbandista
Tenda de Umbanda Pai Joaquim D´Angola e Exú Tiriri
http://evandrodeogum.blogspot.com/
Limeira/SP

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Pai Élcio de Oxalá - Roberley Meirelles

Este escrevi pensando no Pai Élcio...por causa do ponto que ele gravou...
Vou bater cabeça e saudar meus Orixás!Frase bonita e de muito significado para quem pertence à religião de Umbanda ou Candomblé, saldar o sagrado que existe em mim pedindo a ele que permita que o sagrado que existe no universo torne-se um só.O momento que chegamos ao templo, casa, barracão enfim a morada dos Orixás e Guias, entramos em um local consagrado para ser uma passagem entre o profano e o sagrado, ali com o passar do tempo as forças divinas e divinais começam fortalecer o espaço, preparando para o trabalho humanitário e socorro aos espíritos humanos.A função do médium ou trabalhador é muito importante, porque vem do ser humano o fruído necessário para a transformação de ambientes e também dos corpos perispirituais de irmãos que ainda não compreende a força transformadora da luz, é através de nosso ectoplasma ou fruído vital, que os trabalhadores da luz conseguem transformar o que era caos ou sofrimento em ordem ou cura.A preparação de todo trabalhador da seara de luz é muito importante desde seus preceitos, até seu comportamento ao chegar ao local de trabalho, ao adentrarmos o terreiro devemos com certeza saudar os protetores do espaço, cruzar o solo sagrado, e bater a cabeça no conga, nos colocando a disposição da equipe ou egregora que compõem a casa.São detalhes pequenos que narrei, mas de suma importância para o trabalhador ser reconhecido e realmente entrar em conexão com as forças regentes do local, saber o que esta assentado em sua casa, ou templo, o Orixá ou Orixás que seriam os chefes e protetores do local, o Guia que vem a ser dentro da linha das entidades o responsável pela junção entre todos, ou seja, entre os Orixás e seres humanos que ali vem trabalhar, e finalmente conhecer os Exus que comandam a proteção dos ambientes.Realmente Umbanda tem fundamentos e precisa preparar, mas acima de tudo precisamos conhecer onde estamos, o que devemos fazer para melhorar, o que podemos fazer que não venha a prejudicar a nós ou a um irmão.Ao deitarmos para bater cabeça pedir a Xangô que realmente nos traga o equilíbrio, a Oxalá para sermos dignos trabalhadores da luz, Ogum que proteja sempre nossos caminhos, Iemanjá que não nos deixe magoar ou faltar amor em nossos corações, Oxum que tenhamos sempre a alegria de estar vivendo nos trazendo a felicidade, Oxumaré que transforme nossos caminhos, Ibeji que nunca nos tire o doce da vida, Oxossi que não nos falte o alimento, Obaluayê e Omulu cuide nossa saúde e espírito, Nanã nos acalente em seus braços nos momentos de sofrimento, Iansã que seja a guerreira em nosso caminho, nos ensinando sempre a lutar e não fraquejar diante de nossos medos e inimigos.Bater cabeça é reafirmar o compromisso assumido de servir e trabalhar pela luz, sempre se colocando na condição de filho, não importando seu grau ou status, é o momento que o trabalhador de forma humilde ajoelha-se e trás para dentro de si as diversas forças que agregam a luz, tenha em mente neste momento que não somente o chefe do terreiro esta lhe abençoando e sim todo um plano divino estão felizes pela sua dedicação e amor a criação do Pai Maior.Para mim como dirigente e chefe de uma casa ao deitar e bater cabeça peço aos Orixás que nos abençoe, que ampare a todos os presentes, abrindo os portões de ligação entre os planos espiritual e material, que o sagrado que habita em mim se junte ao sagrado que é divino e infinito, agradeço aos Orixás e ao Criador a oportunidade dada para mais uma etapa de minha jornada.Quando os meus filhos batem a cabeça eu me ajoelho e bato cabeça para os seus Orixás, não importa se tem anos de casa ou se chegou no dia, importa que ali naquela coroa ou Ori habita uma parte do cosmo, energia que foi despertada com o inicio da transformação individual de cada um, Orixá esta ali, o senhor da cabeça mora junto a nós.Roberley Meirelles

domingo, 19 de abril de 2015

O que é MACUMBA?

MACUMBA - "ma" (o que assusta) + "kumba" (soar assustadoramente) é uma palavra de origem angolana do dialeto quimbundo (um dos muitos dialetos Bantos e um dos mais falados naquele país). É uma árvore sagrada existente na África, da família das lecitidáceas (mesma família do Jequitibá), em torno das quais diversos povos, tribos e etnias africanas confraternizavam, comemoravam suas conquistas e vitórias, agradeciam as divindades pelos alimentos adquiridos através da natureza em virtude dos sagrados Orixás e suas diversas manifestações culturais e quando eram aprisionados para serem traficados como escravos, davam voltas em torno desta árvore para despedirem-se de suas vidas em terras africanas. É também um antigo instrumento musical de percussão africano, espécie de reco-reco que dá um som de rapa (rascante) e por isso tem o mesmo nome. Na África existem rituais festivos em que são utilizados dessa madeira para fazer os instrumentos com a entonação de som, medida pelo tamanho do corte da madeira. Foi no início do século XX com o surgimento da Umbanda que muitas vezes era realizada nas praias e por macumba ser o instrumento musical utilizado nesses cultos, as pessoas referiam-se da seguinte forma: "Estão batendo a macumba na praia”. Assim, o termo "macumba" arraigou-se pejorativamente para designar os cultos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos.

sábado, 18 de abril de 2015

PAREM DE MACULAR MINHA RELIGIÃO.

As vezes de fato chego a entrar em um certo desequilíbrio quando ouço ou presencio coisas relativas a Umbanda.
Ontem em conversa com uma irmã de fé, fiquei estarrecido ao ouvi-la me contar sobre certas práticas, comuns na "tenda de umbanda" que frequentava.
Como por exemplo surras de espada de Ogum que "tomava" chegando a cortar suas costas, ou então "entidade" queimando seu braço por que ela cometeu alguma desobediência, tapas no rosto...
Confesso que não sabia se era raiva ou tristeza que eu sentia, meu Deus quanta ignorância, quanta baixeza.
Outra senhora procurou a Mãe Pequena de nossa casa (Pamela Sampaio) em total desespero, perguntando quanto nós cobraríamos para resolver seu problema, até porque era comum "casas de umbanda" cobrarem por tais "serviços".
Ainda esta semana uma irmã foi ameaçada de ter seus guias "amarrados e recolhidos" pelo fato de ela escolher através do livre-arbítrio, ir pertencer a uma outra Tenda de Umbanda.
Mês passado um senhor me procurou desesperado dizendo que sua "mãe de santo" de umbanda, disse que era preciso que ele fosse para o candomblé cortar para o Orixá, uma vez que a Umbanda não tem tanto conhecimento nos Orixás assim.
E são tantas outras situações e fantasias por ai, cobrança, auto sugestão, amarrações, ameaças, perseguições, surra de Orixás e etc.
Não é isso que sinto, não é isso que aprendi, não, isso não são fundamentos de Umbanda.
Umbanda tem doutrina, teologia, ciência divina, práticas milenares, é inclusiva, universalista, caritativa, mediúnica, sacra, é religião e esta em movimento constante.
Umbanda não é preconceituosa, segregacionista, perseguidora, vilipendiosa, materialista.
É preciso estudar, conhecer, discutir, ensinar, Umbanda não é religião de dogmas, tabus e segredos.
Tudo deve ser baseado na transparência e no esclarecimento.
Os que quiserem permanecer "engessados" que permaneçam, os que escolherem a ignorância fiquem a vontade, mas não persigam os que estão para fazer a diferença, aqueles que ouviram o chamado e aceitaram a missão de fato Viver e Fazer Umbanda.
Um grupo de irmãos e irmãs em Oxalá em todo o Brasil, unidos, e tendo a outorga do Caboclo das Sete Encruzilhadas, continuando a obra de Zélio de Moraes sob a égide de Ogum, vem realizando linda obra, de desmistificação, divulgação e propagação da Umbanda e espalhando conhecimento de fé racional.
Portanto eu peço, imploro, clamo PAREM DE MACULAR A MINHA RELIGIÃO, que é paz e amor, um mundo cheio de luz, PAREM DE MACULAR A IMACULADA MÃE UMBANDA, que é para todos por todos, PAREM DE MACULAR aqueles que com muita fé e sentimentos nobres levam ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá.
Em defesa da Umbanda (Religião sagrada e brasileira).


DAVID VERONEZI.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

FILOSOFIA NA EXPOSIÇÃO DE UMBANDA TRILÓGICA.

" Os Pais e Mães Orixás, além de serem os Tronos de Deus, divindades manifestadores das qualidades do Criador, também são uma ideia.
A ideia do amor e toda a sua filosofia se perpetua em Oxum, assim como a ideia da fé em Oxalá, do conhecimento em Oxóssi...
A filosofia dos Orixás levam aqueles que dela se aproxima e analisa a uma nova consciência, e maneira de viver. Todo esse pensar, garante moral e espiritualidade profundas, enraizando no mental e no emocional do que se propõe a essa filosofia as características da divindade.Logo o individuo ou a singularidade, passam por processo natural, de se transformarem como que um "micro-orixá", pois manifesta em sua vida e meio ambiente (interiormente e exteriormente) o pensamento, vibração e arquétipos do Orixá, tanto daquele que o fatorou como daquele em que se criou uma afinidade.
Desta forma, em união com a ciência divina e com a teologia umbandista, a filosofia dos Orixás, formam de fato um ser espiritual que vive experiências humanas, mais instruído e compromissado com a fraternidade, igualdade e liberdade.
Toda essa busca por conhecimento e sabedoria nos aproxima não só do sagrado, como também de nós mesmos e dos que nos cercam. É claro que essa reflexão não se encerra aqui, há muito o que se discutir e "filosofar" sobre tema de mais profunda importância, porém que fique um impulso para que todos os umbandistas, procurem na exposição trilógica da Umbanda, respostas e fundamentação.
Sendo a filosofia o "amor a sabedoria" neste caso se transforma em amor aos Orixás, a nós mesmos e aos outros, sendo a filosofia a "filha da sabedoria", neste caso se transforma em filha dos Orixás e nós filhos dos mesmos.
E a filosofia umbandista e a dos Orixás, continuará estudando e falando sobre a existência, o conhecimento, á verdade, aos valores morais e estéticos, á mente, a linguagem e etc.
Por definição a filosofia umbandista e/ou dos Orixás, é a filosofia do ser, pois inclui a metafísica, cosmologia..., é do conhecimento pois inclui a lógica, enfim realiza como qualquer outra a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente com base na compreensão das divindades (Tronos de Deus) e no ser.
Não deixa de ser um conjunto de ideias ou atitudes, pois a ideia da fé, amor, sabedoria, evolução, criatividade, verdade, ordenação, justiça, estão como fundamentos na Umbanda, assim como as atitudes individuais e coletivas que manifestam na prática as ideias concebidas e em análise. Não há espaços para dogmas ou tabus nesta filosofia, pois ela é livre, inclusiva e universalista.
A ideia da possibilidade de sermos "micro-divindades" (aqueles que manifestam as qualidades e vivem em conformidade delas) é real e de extrema possibilidade, basta olharmos e ver que os cristãos, imitam e tentam os melhor que podem se aproximar das ideias, comportamentos e qualidade de Jesus, assim acontece com o budista tradicional e Sidarta Gautama , ou o socialista e Marx... Não há contra senso, absurdo ou surrealismo em buscar conscientemente e de fato sermos manifestantes das mesmas qualidades dos Tronos de Deus. Um ser que a todo instante vibra e manifesta criatividade, vibra e manifesta Yemanjá, o ser que vibra e manifesta fé, religiosidade sã, bondade, pacificação, vibra e manifesta Oxalá...
Pensar no Orixá não trará grandes mudanças no ser e nem no coletivo, agora pensar e incutir no interior a ideia que é o Orixá, para posteriormente exteriorizar, os mistérios, as características e dons dos Orixás, transformará grandiosamente a maneira de ser, sentir, pensar e agir do indivíduo e do coletivo.
Que mais e mais irmãos de senda, possam despertar em si, o espírito filosófico proposto, e desta forma além de missionários e teólogos umbandistas, sejam também filósofos da religião, uma filosofia livre, inclusiva e caritativa."

David Veronezi.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

DECLARAÇÃO PARA A UMBANDA (Mãe e Filha)

Algo acontece dentro de mim, quando estou em contato com a Umbanda. As mãos soam, o corpo treme, o coração palpita forte, os olhos se enchem de lágrimas, o sorriso rouba a boca.
É indefinível o que se sente, e ao mesmo tempo se define como sublime, arrebatador, constante, forte, singelo, racional, emocional...
Não é absurdo dizer que a Umbanda é a razão da minha vida, pois foi ela que me devolveu tudo, ou me deu, ou então me emprestou, tudo o que é dela é meu e o que é meu é dela.
Permita-me chamar a Umbanda de Mãe, isso, ela é Mãe na mais perfeita etimologia e concepção.
Mãe generosa, acolhedora, compreensiva, mas também rígida e não menos amorosa por isso.
Que não me interpretem como fanático ou proselitista, mas Umbanda é o chão que eu piso, é aroma pois Umbanda cheira a cravo, rosa e flor de laranjeira, é meu toque, minha paixão e meu amor, é minha irmã, amiga e conselheira, é a força que me dá vida e a grandeza me conduz.
Amor transcendental, vai além das barreiras da cor, raça, opção sexual e até de religião.
Pai Francisco de Aruanda disse que se Umbanda não se chama-se Umbanda poderia se chamar tão simplesmente: CARIDADE, e não esta enganado, pois Umbanda é boa disposição de ânimo para com toda criatura, é o amor que faz e não apenas se sente, é bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.
É santa, pois só uma santa não coloca limites para ajudar os que dela se aproxima.
É corajosa pois só quem tem coragem, não se prende a tabus e dogmas.
É humilde pois aceitou diversas origens e influências para se formar e ser o que é.
É agregadora, pois não nega e nem blasfema as outras religiões, pois vê em todas elas vias evolutivas para o ser humano.
É tudo e nada ao mesmo tempo, tudo pra quem quer que seja tudo e nada pra quem quer que seja nada.
Ela não se envaidece pois sabe que é apenas a flor dos Orixás.
Ela não prende pois sabe que o verdadeiro amor é livre.
Ela não condiciona pois respeita o livre arbítrio como dom de Deus.
Ah, ela não se ofende com quem a persegue, julga, e ridiculariza, ela chora, pois ela sabe quem és, eles que não sabem o que fazem e falam.
Não pode ser condenada, pois não há condenações para a Umbanda.
Ou então Umbanda é simplesmente o toco do Preto Velho, a fumaça do cachimbo da Vovó que tem fumo, salvia, hortelã e anis estrelado, é o brado do caboclo e o piado da sucuri, é Rosinha, Pedrinho, Mariazinha e Chiquinho, é atabaque soando, é o suor do Ogã, é o cambone servindo, o chicote e o laço do Boiadeiros, a marola do Marinheiro, a dança dos Baianos, a renda da saia da Baiana, é o negro, amarelo, branco e vermelho, é Exú gargalhando e Pomba Gira dançando, é Orixá no céu e na Terra, é água, terra, fogo e ar, é Deus conosco e nós do lado de Deus.
Obrigado Umbanda, de joelhos e cabeça tocando o chão, chão que se molha de lágrimas, obrigado.
Obrigado Umbanda, pela vida, pela paz, pela força, pela coragem, por existir, por ser quem és, por me permitir ser seu filho, amigo e servo.
Santa Umbanda de Deus, filha dileta dos Orixás, Senhora dos Mistérios, Mãe de todos, acolhedora, renovadora da espiritualidade, amiga dos amigos e dos inimigos.
Obrigado, amor, gratidão... Salve e Salve minha e de todos UMBANDA.


David Veronezi.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Fomos chamados pela espiritualidade - Pai David Veronezi

Fomos chamados pela espiritualidade para assumirmos uma missão muito especial: evoluirmos e auxiliar na evolução dos outros. Ninguém evolui sozinho, já disse o amado Mestre da Luz Pai Francisco de Aruanda, mesmo sendo louvável o melhoramento individual e só individual é egoísmo, o melhoramento coletivo é partilha, e partilha é progresso.

Na pratica da caridade (tanto moral, quanto espiritual) encontraremos dificuldades, medo, desafios, mais há de valer a pena. Estamos fadados a fazermos a diferença, em nossa casa, trabalho e sociedade como um todo, na base do amor e da humildade. Evoluindo (melhorando) tudo evolui (melhora), aceitemos essa missão divina, sejamos nós micro-orixás, manifestando mesmo que em menor vibração as mesmas qualidades de Deus, que nossos Pais e Mães Orixás manifestam. Vamos promover a união, a partilha, o sorriso, o perdão, a ajuda, a fé...

Vamos encarar nossas misérias internas e pedirmos ao Senhor do Mundo a remoção dessas misérias, vamos levar oposto onde existe o contrário e como disse Francisco de Assis (Patrono da TECUM e Venerável Mestre da Luz) "Apenas um raio de sol é suficiente para afastar
várias sombras." Axé e Luz!


David Veronezi (Simples Servo da Umbanda).

quarta-feira, 25 de março de 2015

Juntos somos um!

Axé meus irmãos!

Devemos nos unir para mostrar a todos que a Umbanda é maior que tudo e que nosso principal fundamento é a FÉ, AMOR e CARIDADE.

Não basta só por brando no dia de Gira e ajudar a assistência que lá se encontra, precisamos ser fortes na causa, sermos uma única família de filhos de Oxalá.

O Umbanda do meu povo esta neste ideal maior.

Axé.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

4ª. Homenagem aos Caboclos!

Irmãos, Axé!!!!

Vamos louvar nossos Caboclos, na 4ª. Homenagem aos Caboclos!


A Umbanda do meu povo estará cobrindo essa maravilhosa festa, que acontece graças a Ogã Franklin D' Ogum.

Dia 15/03/2015!!! lá em Carapicuíba! (Estrada da Aldeira, 245 - Jd. Marilu)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

O que é MACUMBA - Pai Rogério Xoroque

MACUMBA - "ma" (o que assusta) + "kumba" (soar assustadoramente) é uma palavra de origem angolana do dialeto quimbundo (um dos muitos dialetos Bantos e um dos mais falados naquele país).
É uma árvore sagrada existente na África, da família das lecitidáceas (mesma família do Jequitibá), em torno das quais diversos povos, tribos e etnias africanas confraternizavam, comemoravam suas conquistas e vitórias, agradeciam as divindades pelos alimentos adquiridos através da natureza em virtude dos sagrados Orixás e suas diversas manifestações culturais e quando eram aprisionados para serem traficados como escravos, davam voltas em torno desta árvore para despedirem-se de suas vidas em terras africanas. É também um antigo instrumento musical de percussão africano, espécie de reco-reco que dá um som de rapa (rascante) e por isso tem o mesmo nome. Na África existem rituais festivos em que são utilizados dessa madeira para fazer os instrumentos com a entonação de som, medida pelo tamanho do corte da madeira. Foi no início do século XX com o surgimento da Umbanda que muitas vezes era realizada nas praias e por macumba ser o instrumento musical utilizado nesses cultos, as pessoas referiam-se da seguinte forma: "Estão batendo a macumba na praia”. Assim, o termo "macumba" arraigou-se pejorativamente para designar os cultos afro-brasileiros derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

A IMPORTÂNCIA DOS ORIXÁS EM NOSSAS VIDAS - Pai Meirelles

IMPORTÂNCIA DOS ORIXÁS EM NOSSAS VIDAS

O que é Orixá????

Para nós trabalhadores das diversas fraternidades que acreditam e confiam em regentes espirituais, temos a crença que Deus, dividiu seus fatores ou energias em diversas formas dotando seus filhos ou espíritos humanizando-os com seus atributos e instruindo-os para serem polos magnéticos e condensadores para parâmetros humanos, atribuímos muitas vezes aos Orixás nossos modos de ser, viver, comportar, pensar, agir, e por fim acreditar.

O Orixá está na natureza, mas não é apenas a natureza. São fatores de energia e pontos de fixação para a evolução humana e principalmente aos trabalhadores da seara espírita umbandista ou Candomblecista. Enfim... É mais uma benção de Deus.

O Umbandista deve buscar o equilíbrio de todas estas forças através da prática da caridade, do amor e respeito à natureza e às coisas de Deus. A Umbanda nos ampara e propõe trazer o equilíbrio destas forças para as nossas vidas, desta forma seus filhos serão sempre polos atrativos e condensadores dessa energia.

Trabalhar na Umbanda ou ser seguidor de seus ensinamentos e parâmetros ensina e demonstra aos seres humanos que tudo esta sempre em completa mutação nada é estático ou imóvel a evolução é continua e chama a todos para que caminhe, ao lado e através de seus enviados de luz, que sempre nos trazem palavras de consolo, amparo, força, esclarecimento, caridade e amor, e assim fazer ultrapassar as paredes físicas do terreiro de Umbanda a sua mensagem.

Sendo a Caridade o objetivo principal do médium Umbandista.

A Umbanda não se propõe a ser solução milagrosa para todos os problemas de ordem materiais criados por nós, mas propõe que, através da harmonização com as forças da natureza, encontremos amparo e alívio para os nossos problemas.

Essas forças da natureza estariam dentro de nós, nascemos já preparados para a nossa batalha ou desafios como muitos comentam, somos amparados por nossos senhores, ou seja, nossos Orixás que significa:

Ori....Coroa....Cabeça;
Xá....Senhor .....luz...

Poderíamos dizer que Orixá significa:
Senhor da Cabeça ou;
Senhor da Luz

Cada Orixá tem função específica e até as que são antagônicas se harmonizam frente as nossas necessidades, por Graça do Criador.

Todas as energias emanadas pelos Orixás estando em equilíbrio nos tornam pessoas melhores e facilitam a nossa passagem na Terra, por isso falei em benção de Deus, e também em manifestações básicas e harmônicas dos Orixás apesar de algumas manifestações serem antagônicas, mas no fundo complementares. Tudo isso justifica e explica enfim o porquê é fundamental o estarmos equilibrados aos sete planos divinos com seus respectivos Orixás, explica o porquê de não nos dedicarmos a um ou dois Orixás específicos apenas.

Dentro da Umbanda trazemos todos os Orixás para fazer parte de nossa vida, ou seja, a Fé, Lei, Justiça, Conhecimento, Evolução, Amor, Cura e por fim a Proteção, todas essas forças devem fazer parte da caminhada do médium Umbandista, todos temos a necessidade do amparo divino para conseguirmos a realização de nossos planos reencarnatórios.

Sendo que Orixá é a tradução mais evoluída do nosso sistema manifestada através das forças da natureza, não poderíamos, nós, termos a mais pura essência desses complexos etéreos. E sim a centelha desfocada que se reflete, manifesta e influencia o médium. Que vem traduzida e decodificada em uma linguagem compreensível para nós.

A formação do arquétipo de cada um depende do grau evolutivo do médium, e contribuições dadas a sua formação, tais como, nível de consciência de vida de acordo com sua visão espiritual; qualidade da aprendizagem feita de encarnação para encarnação; historicidade cultural nesta encarnação; formação familiar e serviços prestados à comunidade em forma de caridade.

Quanto mais o médium trabalha em função da sua melhoria como ser humano, maior e melhor é a qualidade da influência vinda das Egregoras do astral, pertencentes aos regentes da coroa mediúnica, ou seja, menos impurezas ele absorverá, já que seus sentimentos se tornarão forte filtro.

A jornada de um trabalhador de luz terá algumas facilitadoras, porém não será nada fácil atingir o objetivo final, ele dependera e muito do comportamento dentro e fora do terreiro, porque a todo o momento seremos lembrados que para alcançarmos a luz e podermos fazer parte dela, temos que deixar para trás a força das trevas e negatividades dos planos inferiores que tão bem conhecemos.

Somos importantes para Deus e os Orixás, mas também somos importantes para as trevas ou escuridão, devido ao magnetismo humano, somente nós os seres humano tem a energia capaz de abrir alguns campos espirituais que se chama ectoplasma, através dessa energia invisível aos olhares dos homens, muitas formas e pensamentos são alimentadas ou mesmo curadas nos planos espirituais, por isto devemos sempre estar vigilantes sobre a nossa capacidade e dedicação ao bem.

Somos importantes de verdade Deus nos quer ao seu lado sempre, nos envia seus guerreiros e guerreiras para que possamos vencer a nossa batalha particular, o resultado desta guerra dependera única e exclusivamente dos nossos desejos e querer.

Pai Roberley Meirelles

Umbanda Nota 10 - Falando de Umbanda!

Axé!!!
3º. Programa do Umbanda Nota 10 - Falando de Umbanda com Pai Vladmir de Oxóssi e Pai Bruno de Xangô
Assistam!!!!

Neste programa Pai Vladmir do Oxossi e Pai Bruno do Xango falam sobre a responsabilidade dos umbandistas em se unirem para que possam fazer uma Umbanda mais ...
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Declaração para Umbanda - Pai David Veronezi

DECLARAÇÃO PARA A UMBANDA (Mãe e Filha)
" Algo acontece dentro de mim, quando estou em contato com a Umbanda. As mãos soam, o corpo treme, o coração palpita forte, os olhos se enchem de lágrimas, o sorriso rouba a boca.
É indefinível o que se sente, e ao mesmo tempo se define como sublime, arrebatador, constante, forte, singelo, racional, emocional...
Não é absurdo dizer que a Umbanda é a razão da minha vida, pois foi ela que me devolveu tudo, ou me deu, ou então me emprestou, tudo o que é dela é meu e o que é meu é dela.
Permita-me chamar a Umbanda de Mãe, isso, ela é Mãe na mais perfeita etimologia e concepção.
Mãe generosa, acolhedora, compreensiva, mas também rígida e não menos amorosa por isso.
Que não me interpretem como fanático ou proselitista, mas Umbanda é o chão que eu piso, é aroma pois Umbanda cheira a cravo, rosa e flor de laranjeira, é meu toque, minha paixão e meu amor, é minha irmã, amiga e conselheira, é a força que me dá vida e a grandeza me conduz.
Amor transcendental, vai além das barreiras da cor, raça, opção sexual e até de religião.
Pai Francisco de Aruanda disse que se Umbanda não se chama-se Umbanda poderia se chamar tão simplesmente: CARIDADE, e não esta enganado, pois Umbanda é boa disposição de ânimo para com toda criatura, é o amor que faz e não apenas se sente, é bondade; benevolência; indulgência; perdão; compaixão.
É santa, pois só uma santa não coloca limites para ajudar os que dela se aproxima.
É corajosa pois só quem tem coragem, não se prende a tabus e dogmas.
É humilde pois aceitou diversas origens e influências para se formar e ser o que é.
É agregadora, pois não nega e nem blasfema as outras religiões, pois vê em todas elas vias evolutivas para o ser humano.
É tudo e nada ao mesmo tempo, tudo pra quem quer que seja tudo e nada pra quem quer que seja nada.
Ela não se envaidece pois sabe que é apenas a flor dos Orixás.
Ela não prende pois sabe que o verdadeiro amor é livre.
Ela não condiciona pois respeita o livre arbítrio como dom de Deus.
Ah, ela não se ofende com quem a persegue, julga, e ridiculariza, ela chora, pois ela sabe quem és, eles que não sabem o que fazem e falam.
Não pode ser condenada, pois não há condenações para a Umbanda.
Ou então Umbanda é simplesmente o toco do Preto Velho, a fumaça do cachimbo da Vovó que tem fumo, salvia, hortelã e anis estrelado, é o brado do caboclo e o piado da sucuri, é Rosinha, Pedrinho, Mariazinha e Chiquinho, é atabaque soando, é o suor do Ogã, é o cambone servindo, o chicote e o laço do Boiadeiros, a marola do Marinheiro, a dança dos Baianos, a renda da saia da Baiana, é o negro, amarelo, branco e vermelho, é Exú gargalhando e Pomba Gira dançando, é Orixá no céu e na Terra, é água, terra, fogo e ar, é Deus conosco e nós do lado de Deus.
Obrigado Umbanda, de joelhos e cabeça tocando o chão, chão que se molha de lágrimas, obrigado.
Obrigado Umbanda, pela vida, pela paz, pela força, pela coragem, por existir, por ser quem és, por me permitir ser seu filho, amigo e servo.
Santa Umbanda de Deus, filha dileta dos Orixás, Senhora dos Mistérios, Mãe de todos, acolhedora, renovadora da espiritualidade, amiga dos amigos e dos inimigos.
Obrigado, amor, gratidão... Salve e Salve minha e de todos UMBANDA.

Texto de David Veronezi.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Musica e Espiritualidade

Musica e Espiritualidade!

Irmãos, vamos melhorar nosso coração!!! acompanhem também a programação da SENSORIAL FM

www.sensorialfm.com.br


Clica lá!!!!

Quero Ser Umbandista - Pai Vladmir de Oxóssi

Irmãos, 

Como prometido, segue texto novo para reflexão de ser Umbandista.

Axé!!!

QUERO SER UMBANDISTA.

Durante o tempo que me tornei um sacerdote umbandista, dirigente espiritual sempre vejo pessoas se encantarem com a gira de umbanda e a partir dai despertarem o desejo de fazerem parte da corrente mediúnica da casa.

Os casos são sempre os mesmos, o consulente entra na corrente e descobre que Umbanda é coisa séria pra gente séria e ai somem sem ao menos dar uma satisfação.

Cabe esclarecermos que ninguém entra para corrente para aparecer, ou porque é bonito ser médium.
Estar na corrente mediúnica é um tanto quanto penoso a muitos deste médiuns, temos regras, temos leis, temos regimentos internos que devem serem seguidos a risca.

O médium de Umbanda entrega suas forças para que seu dirigente as cuide e tenha certeza ele cuida como sua própria vida, então é um respeito para com o sacerdote que ele esteja a par dos acontecimentos de sua vida.

Umbanda não é só ir na gira chacoalhar e ir embora, existe inúmeras funções dentro de um templo, onde ainda que o médium pague suas contribuições ainda assim deve ajudar no que pode dentro do templo.

Há inúmeras cobranças por parte do sacerdote para que este novo filho (a) se adeque a vida espiritual, temos dois mundos, o profano e o sagrado.

No mundo profano vivemos nosso dia a dia, falamos nossas besterias, brincamos, contamos piadas e até brigamos, mas no mundo sagrado devemos ter postura, devemos nos portar com respeito, sem gracinhas, sem palavras de baixo calão e cabe ao sacerdote ensinar aos filhos de fé como é este portar.

A Umbanda encanta sim e deve mesmo encantar, deve tocar o fundo do coração e fazer as lágrimas brotarem dos olhos, isto é amor transbordando da alma do adepto.
acho muito lindo quando vejo um filho de fé com lagrimas nos olhos apenas por estar cantando um ponto, vendo a dança de um orixá ou o bradar de um caboclo, é ai que mora a verdadeira excencia da Umbanda.

Agora se o consulente pensa que entrar para a corrente é fazer o que quiser, esta pessoa não serve para a 

Umbanda e deve continuar como pedinte que é.

Lembre-se a Umbanda não precisa de você, o templo não precisa de você, é você que precisa deles.

Paz e luz

Pai Vladmir do Oxossi.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Texto sobre Exu - Pai Roberley Meirelles

Irmãos,

Texto sobre Exu de Pai Roberley Meirelles.

Sua benção meu pai, muito obrigado pela colaboração.

Acho este texto de Exu muito bom....


Sou um dentro da criação do Pai Maior
Sim sou Exu, porque assim solicitei ao pai que me permitisse permanecer.
Tenho minha importância dentro da ciranda de evolução como queiram chamar, aqueles que estão caminhando na vida.
Em vários momentos durante décadas e décadas, fui obrigado a demonstrar ao ser humano a importância de minha presença.
No inicio protegia aos caçadores que saiam para explorar as matas em busca de alimentos e nessas buscas eu os intuía a buscarem novos lugares para se estabelecerem.
Grandes civilizações e cidades foram construídas a partir desta busca por alimentos ou facilidades para a melhoria de vida do povo.
Depois com o passar dos séculos me transformaram no diabo, tudo de mal que existia era culpa do protetor como me chamavam, diziam; ele me intuiu a conquistar; ele me conduziu para a guerra e me deu a vitoria, tolos, tolos. Como eu um filho do grande arquiteto, poderia conduzir alguém para destruir a criação planejada por quem me deu a luz.
Digo a luz porque as trevas eu já possuía, la eu me sentia bem, afinal alguém tem que às vezes por ordem onde reina o caos.
Junto com meus amigos que aos poucos foram formandos seus grupos ou exércitos aprendemos com o passar dos tempos a colocar todos aqueles que afrontaram as leis da vida em seus devidos lugares.
Mas algo me faltava sentia que poderia fazer um pouco mais, que não bastava apenas ter um reino ou meus “auxiliares”, para castigar e demonstrar o quanto erraram em vida, tinha que dar esperanças a todos que passaram pelos abismos consensuais, para que, ao retornarem a carne não voltassem às trevas.
E assim fui convidado, ou melhor, veio determinação para que eu me juntasse ao um grupo de espíritos que também como eu sentia-se sem perspectivas de novas emoções.
E assim me juntei às linhas de espirituais de umbanda e suas variações dentro da lei do criador de tudo e de todos.
Não pense vocês que por ter aceitado esta incumbência me livrei dos tormentos dos ignorantes, falsos religiosos ou moralistas; ao contrario a partir desse momento o combate passou a ser mais constante, porém, dissimulado.
Falsos enviados que julgavam serem senhores de conhecimentos milenares passaram a realizar todas as formas de magias sejam negativas ou prejudiciais ao ser humano.
Mas como dentro da natureza a verdade ou a mentira sempre vem a tona, hoje em dia existe o esclarecimento sobre a verdadeira forma ou face de Exu; não sou anjo rararararararara, mas não sou demônio, sou apenas Exu, quem quiser me conhecer me procure, estou nas ruas, nas matas, nas águas e areias do mar e dos rios, tudo na natureza tem um pouco de Exu.
Poucos sabem, mas estou até na portas das igrejas desses que me chamam de demônio, heresia dirão alguns, como pode aqueles que me achincalham terem a minha proteção, mas quando aceitei a incumbência de assumir a guarda ou a esquerda do peregrino que andou pelas bandas da Judeia, não prestei muito atenção na forma do contrato que me foi dado, mas tudo bem rararararararararara, não posso chorar pelo leite derramado, afinal nunca gostei de leite.
Luto pela luz, para que ela chegue a todos os cantos e almas, não desisto afinal para quem esta há tanto tempo caminhando ao lado do homem, não irei desistir agora que falta tão pouco, para vocês entenderem quem sou, o que é mais 3 ou 5 mil anos.
Eu prefiro ter algo a fazer a ficar na inércia ou na espera que algo aconteça, gosto de gente, de andar, de ser livre, de dar minha risada e às vezes assustar uns incrédulos.
Agora me despeço espero que estas poucas palavras possam fazer alguém entender o que sou.
Sou apenas mais um que juntos aos outros fazemos com que a lei do grande arquiteto do universo seja fielmente cumprida.


Roberley MeirellesConheça nossa pagina: Nossa Casa Nosso Terreiro

Água no Mundo - Pai Bruno de Xangô

Olha ai meus irmãos, esta postado!!!

Axé,

Água no Mundo

Ouvindo um nobre amigo Exú falando sobre o Caos que esta no mundo por causa da água, refleti. Ele dizia, que a culpa de tudo isso somos nós mesmos. Me lembrei de um espetáculo de comédia que eu assisti, onde uma “santa” falava com Deus quando Deus estava criando a humanidade e ela dizia que os homens destruiam tudo por onde passavam.

A humanidade é destrutiva com tudo que Deus criou, mas quer brincar de Deus para construir coisas no mundo e reza a Deus para que tudo der certo. Incoerente esse ser humano né? Destrói tudo o que Deus cria, e pede perdão a ele por tudo que faz. Vamos aprender a nos corrigir, a evoluir, a reformar nosso íntimo. E o que a água tem a ver com isso?Quando aprendermos a respeitar o que Deus cria, vamos esbanjar menos e cuidar mais, vamos deixar de ter guerras por intolerância de qualquer especie e aprender a respeitar a nós mesmos e ao nosso próximo.

Pai Bruno de Xangô.

Áudio do Caboclo das Sete Encruzilhadas

Irmãos,

Nem sei se todos sabem deste áudio, por isso postei no blog para todos ouvirem uma das ultimas mensagens do Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Acessem o Youtube e ouçam essa linda mensagem.

https://www.youtube.com/watch?v=Ulb47xZiF38

Axé!

Avante filhos de Fé - Pai David Veronezi

Irmãos, bom dia!

Conforme o prometido, segue um belo texto do meu irmão em Oxalá.

AVANTE FILHOS DE FÉ...

(Da calunia, perseguição e difamação.)

É de uma grande ingenuidade acreditar que não seremos atacados, desde que comecemos a fazer algo importante ou o que tem de ser feito.

“Nem Jesus agradou a todos” é uma frase conhecida popularmente quando nos referimos as desaprovações que recebemos de alguém ou de um grupo de pessoas.
Somos seres de personalidade própria, e também dotados de defeitos, misérias, qualidades e virtudes.

A partir do momento que se propõe a iniciar uma obra, também deve propor se a aceitar as criticas e muita das vezes calúnia, mentiras e acusações infundadas.

Na Umbanda não é diferente, muitos que se colocam em destaque por suas mediunidades, ou por trazerem novas idéias, sentido de progresso mesmo, ou então simplesmente outra visão sobre mesmas coisas, sofrem algum tipo de descaso, falatórios e má interpretação.

Vemos médiuns que se destacam em seus terreiros, por conta de sua espiritualidade e mediunidade plena, ser infelizmente atacado, muitas das vezes pelos próprios dirigentes da casa, ora por inveja, ora por ciúmes, o que leva aquele médium ou procurar outra casa, ou então abrir “seu próprio terreiro”.

Nota-se com grande lastima e incompreensão, dirigentes criticando outros dirigentes, ou por sua personalidade ou pelas práticas, espalhando assim boatos que podem gerar danos morais e espirituais irreversíveis.

Aonde se vai à caridade no sentido do amor fraterno, pregado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas?
Enquanto nos apegarmos as diferenças e não nas semelhanças, estaremos nos afastando uns dos outros, e instituindo uma barreira enorme de antagonismos e egocentrismo.

Aqueles que praticam Umbanda com fé, amor e caridade, que alcançam algum destaque (não porque que o busca), mas antes pelo desenvolvimento de sua missão levada a sério, que permaneça firme em seus propósitos espirituais.

A inveja seca os ossos, e os ciúmes destroem o amor.

Os caluniados, perseguidos, difamados, menosprezados sempre farão parte de um grupo seleto na 
Umbanda, o grupo dos que dão frutos, o grupo que faz da Umbanda a sua vida, aqueles que não estão em disputa com ninguém, daqueles que não visam o dinheiro, a fama e o poder, o grupo que mantém o foco na “manifestação do espírito para a caridade”.

Que o medo não seja nosso maior inimigo, antes que a coragem nos faça transpor qualquer coisa, e ir adiante apesar do medo.

Que a bandeira de Oxalá continue sempre sendo levada ao mundo inteiro, que continue existindo os perseguidores e os perseguidos, os que amam e os que odeiam, os que querem bem e os que querem o mal, os da Banda do Um e os Um da Banda!

Avante filhos de fé como há nossa lei não há!

DAVID VERONEZI

(Simples Servo e Missionário da Umbanda).